Buruku, Adjaoci, Ajapá, Abenegi
Obaia, Ybain, Xalá, Savé, Oporá
Omilaré
Minha Velha Mãe!
Oh, Nanã, que a tua luz proteja meu caminhar
Meu sair e meu entrar
Que tua sabedoria me dê discernimento pra agir conforme o bem
E, que todo homem mau desse chão
Que vive para destruir
Que tua poderosa e justa mão, o
Os faça conhecer o seu ibiri
Saluba, Nanã!
Saluba, Nanã!
Senhora da renovação de toda vida, tu és, Nanã!
Senhora e mãe de toda a criação, oh, Nanã!
Salve, Nanã, e sua sabedoria
Vinda das águas profundas onde tu habitas, oh, minha mãe
E que, de lá, tu tragas pros teus filhos
Um bom conselho pra viver feliz
Saluba, Nanã!
Saluba, Nanã!
Saluba, Nanã!
Saluba, Nanã!
Pois tu conheces todos os mundos possíveis
A entrada e a saída da vida, oh, Nanã
Me ensina, então, a não temer nem a vida nem a morte
Pois todos os caminhos são de sua própria sorte
Tu és a mais justa das senhoras, Nanã!
Por isso eu sei que o caminho do homem é pesado por ti
Tu és a primeira de todas as mães
Por isso, quem carrega no sangue a tua cor e a tua história, não fica só
E, ao que foi magoado pela vida, Nanã
Ensina o caminho de cura e redenção que tu conheces bem
Saluba, Nanã!
Saluba, Nanã!
Saluba, Nanã!
Saluba, Nanã!